quarta-feira, 31 de março de 2010

SERRA em direção ao Planalto

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Do UOL

"Repudiamos sempre a espetacularização, a busca pela notícia fácil, o protagonismo sem substância”, afirmou Serra no Palácio dos Bandeirantes, sede do governo paulista. "Este governo não cedeu à demagogia. (...) Nunca incentivamos o silêncio nem a conivência com o mal feito”, afirmou. “Já fui governo e já fui oposição, mas de um lado ou de outro, nunca me dei à frivolidade das bravatas”, declarou. “No meu governo, nunca se olhou a cor da camisa partidária. Eu exerci o poder neste Estado sem discriminar ninguém”, afirmou Serra. "O nosso governo serve ao interesse público, e não à máquina partidária. Nós governamos para o povo", disse o governador. Serra citou lemas da bandeira de São Paulo para falar sobre seu estilo. Ele lembrou a frase em latim Non Ducor Duco (“não sou conduzido, conduzo”), que era o lema do Estado antes de 1932. Depois, falou do lema atual da bandeira paulista, Pro Brasilia Fiant Eximia (“pelo Brasil, façam-se as grandes coisas”). Já em clima de campanha, ele finalizou dizendo: “esta é também a nossa missão. Vamos juntos, o Brasil pode mais”.
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Que bom escutar novamente alguém coerente, educado e firme, com orgulho do País, falando como um estadista, que é o que dignifica o povo que vai conduzir.

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Blogs pela Democracia: a elite da Sinistra

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Blogs pela Democracia: o PT quer 'acordo espúrio'

Está no blog Coturno Noturno, que a Folha de São Paulo, informou que o PT quer fazer um acordo para evitar ações judiciais da oposição em função de crimes eleitorais. Hoje os tucanos já vão ver, em São Paulo, com quem estão tratando...


Depois de duas derrotas na Justiça, o PT propôs à oposição uma trégua nas representações movidas contra o presidente Lula e a ministra Dilma Rousseff (Casa Civil) por propaganda antecipada.O presidente do partido, José Eduardo Dutra, se reuniu com o senador Sérgio Guerra (PE), presidente do PSDB, para estabelecer um "acordo de procedimentos" judiciais durante a pré-campanha.Para o dirigente petista, há "exagero" da oposição nas representações encaminhadas ao Tribunal Superior Eleitoral. "Sou contra, pois você acaba inibindo a livre manifestação dos cidadãos. O caminho é político, não é judicial", disse.Anteontem, depois do lançamento do PAC 2, opositores voltaram a cogitar a apresentação de queixa à Justiça."Estamos vendo que a oposição vai buscar esse caminho [das ações judiciais]. Se o PSDB quiser discutir um acordo de procedimentos em relação a essa judicialização, estamos dispostos a fazer isso", disse o presidente do PT. O aceno feito pelo PT tem como pano de fundo a provável guerra judicial que deve abranger São Paulo, onde as duas siglas farão papéis opostos. O primeiro round da briga contempla a greve dos professores no Estado. Ontem, PSDB e DEM denunciaram ao TSE a Apeoesp (sindicato da categoria), acusada de "partidarizar" o movimento grevista.A cúpula tucana avalia que a conversa ainda é embrionária, mas abre um diálogo entre o estafe de Dilma e de Serra. "Foi uma primeira conversa e nós sempre estamos dispostos a dialogar sobre a judicialização da campanha. Precisamos ver se há pontos convergentes para essa agenda", afirmou Guerra.O senador disse, porém, que a negociação não inibirá as representações por propaganda antecipada. "São coisas distintas e isso não está em questão."
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terça-feira, 30 de março de 2010

Olho na História!

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Líder nazista com mais de 90% de popularidade nos anos 30, na Alemanha;

Seu pessoal gostava de incendiar os livros;

Chefe do Partido Nacional Socialista do Trabalhador Alemão;

A tática política de seu partido era a violência, o desprezo e o deboche para com os adversários;
                        
                         Era anti-burguês;
                     
                         Megalomaníaco, drogava-se;

                         Criou uma ilusão e enganou completamente um povo;

                          O sistema que o sustentou era 'democrático', com o Congresso alemão inteiramente dominado;
                        
                           Queria se perpetuar no poder;

                            Controlava o judiciário;

                            Esnobava e fazia pouco do Exército;

                            Não era confiável diplomaticamente;

                           Comandava forças paramilitares.

PERGUNTA:   LEMBRA ALGUÉM?

Todos sabem o fim que ele levou, e o sofrimento que trouxe para o seu povo.

Cuidado, a História se repete!

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segunda-feira, 29 de março de 2010

Blogs pela Democracia - Pronunciamento de lideranças - pac 2

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Sob lágrimas e promessas de fazer até o que cabe a governos estaduais e municipais, atuais e futuros, a candidata do governo, Dilma Rousseff com pompa e circunstância, anunciou o PAC 2, um programa tão pretensioso quanto o primeiro, o PAC 1, que três anos depois de ser lançado tem 54% do que foi anunciado dormindo em gavetas da burocracia, sem sequer sair do papel.



Para se ter uma idéia do quanto o discurso não tem relação com a realidade, apenas 11% das obras do PAC 1 foram concluídas, sendo que nos estados do Nordeste, região mais necessitada de obras de infra-estrutura, essa percentagem cai para 4%. Seria demais perguntar, se o primeiro programa está empacado, para que lançar o segundo? Não é o caso de terminar o começado?


Fosse verdadeiramente desejo do governo melhorar as precárias condições de nossa infraestrutura, a resposta óbvia seria sim. Mas não é o caso do governo Lula e de sua candidata. O PAC 2 é mera peça de campanha eleitoral, movida às custas do contribuinte brasileiro. Cerca de 60% das obras inauguradas pelo governo nem mesmo estavam prontas.


Fica claro que não existe compromisso algum com o país. Passada a caravana do governo e de sua candidata; terminada a sessão de auto-elogios do presidente, das críticas aos adversários e a imprensa; findo o comício em que a candidata e seu cicerone pedem voto de forma escancarada, afrontando a Justiça eleitoral, depois que as emissoras de TV filmam, as de rádio e os jornais fazem entrevistas, o palanque é desfeito e tudo volta a ser como antes.


Quem acredita que existe perspectiva de conclusão do que naquele palavrório foi prometido corre o altíssimo risco de se cansar de esperar, se frustrar e concluir que obras não virão dessa pantomima eleitoral.


A responsabilidade direta por esse fiasco gerencial cabe à ministra Dilma Rouseff, chefe da Casa Civil, apresentada ao país como a mãe do PAC.


No afã de arranjar-lhe uma bandeira eleitoral, o Presidente da República na verdade passou-lhe um atestado de incompetência administrativa.


Roberto Freire – Presidente Nacional do PPS
Senador Sérgio Guerra – Presidente Nacional do PSDB
Deputado Rodrigo Maia – Presidente Nacional do DEM
 
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domingo, 28 de março de 2010

Reincidente 'pacas'


SEM COMENTÁRIOS!

Blogs pela democracia: Lula rí das leis brasileiras

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O descaso com que o presidente Lula trata as condenações que recebeu do Tribunal Superior Eleitoral resume bem o estado de complacência moral em que o país se debate, gerando o esgarçamento de seu tecido social com graves repercussões.


Está se impregnando na alma brasileira uma perigosa leniência com atos ilegais, que acaba tendo repercussões desastrosas no dia a dia do cidadão comum, que passa a considerar a "esperteza" como um atributo importante para vencer na vida.

Em vez de usar seu imenso prestígio junto ao eleitorado para dar o exemplo de cidadania, de respeito às leis, o presidente Lula vem, não é de hoje, confrontando publicamente as instituições que considera obstáculos a seus objetivos políticos, não apenas os meios de comunicação, a chamada "mídia", mas principalmente órgãos encarregados da fiscalização dos atos governamentais.

Já em 2008, em Salvador, chegou a dizer um palavrão em público criticando a lei eleitoral que dificulta suas viagens pelo país.

Àquela altura, ele já desdenhava das possíveis punições, fingindo ensinar ao povo como deve se comportar para não ferir a lei eleitoral.

Quando a torcida organizada começa a gritar o nome da ministra Dilma, ele se faz de desentendido: "(...) a gente não pode transformar num ato de campanha.

É um ato oficial, é um ato institucional. (...) vocês viram que eu, por cuidado, não citei nomes. Vocês é que, de enxeridos, gritaram nomes aí. Eu não citei nomes".

Igualzinho ao que continua fazendo, mesmo depois de multado.

Nos comícios, não é raro o presidente criticar o Tribunal de Contas da União (TCU) e o Ministério Público, por supostos entraves que imporiam à execução de obras, e chegou até mesmo a defender a alteração da Lei das Licitações, uma legislação que foi criada depois dos escândalos do governo Fernando Collor, exatamente para coibir a corrupção.

"Aqui no Brasil se parte do pressuposto de que todo mundo é ladrão", disse o presidente certa vez, com a mesma atitude complacente com que trata os "mensaleiros" e os "aloprados".

Lula se incomoda quando os organismos institucionais atuam para fazer o contraponto exigido pela democracia, que é o sistema de governo de pesos e contrapesos para controlar o equilíbrio entre os poderes.

Se existe uma legislação que impede um determinado ato seu, ele tenta superá-la com a maioria parlamentar que obteve à custa da divisão do governo em verdadeiros feudos partidários.

O exemplo mais recente é o projeto de lei que transforma os recursos do programa Territórios da Cidadania, que leva a regiões do interior projetos de educação, saúde, saneamento básico e ação fundiária, em transferência obrigatória da União para cidades com menos de 50 mil habitantes, mesmo havendo inadimplência financeira com o governo federal, o que fere a Lei de Responsabilidade Fiscal.

O caráter político da medida pode ser compreendido quando se sabe que 90% das Câmaras de Vereadores estão instaladas em municípios de menos de 50 mil habitantes.

O Tribunal de Contas da União (TCU) é uma vítima recorrente da obsessão de Lula, que o acusa constantemente de atrasar as obras do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC).

Para Lula, de fato "quem governa é o TCU, que diz que obra pode ser realizada".

O incômodo é tão grande que chega a existir no Congresso, incentivado pelo governo, um projeto que reduz os poderes do Tribunal de Contas da União (TCU) na fiscalização, com o objetivo de impedir que o TCU paralise obras públicas, mesmo que a fiscalização encontre indícios de irregularidades graves.

Enquanto não consegue seu objetivo de neutralizar a ação do TCU, Lula vai desmoralizando suas decisões. Recentemente inaugurou a primeira parte da ampliação e modernização da Refinaria Getúlio Vargas (Repar), obra apontada pelo Tribunal de Contas da União (TCU) como suspeita, um dos quatro empreendimentos da Petrobras que não poderiam receber dinheiro público em 2010 por possíveis irregularidades.

A impugnação do TCU foi incluída na Lei Orçamentária para 2010, mas recebeu o veto presidencial, que garantiu a continuidade das obras. A maioria governista na Câmara dos Deputados aprovou o veto.

Na ocasião, fez comício e tudo, com sua candidata Dilma Rousseff a tiracolo, como sempre, e usando os trabalhadores como desculpa para ter ultrapassado a decisão do TCU. "Quem vai assumir as responsabilidades e explicar para as famílias dos 24 mil trabalhadores que tudo bem, a obra foi suspensa e a gente volta mais tarde?", discursou Dilma, defendendo a decisão do chefe, de quem não discorda "nem que a vaca tussa", como já disse uma vez.

Foi o TCU, um órgão do Poder Legislativo, por exemplo, que levantou os gastos exorbitantes dos cartões corporativos e exigiu maior transparência nas prestações de contas.

Outro órgão que se defronta com sérias críticas presidenciais é o Ibama. Ainda em 2007 aconteceu a citação aos bagres, que ficaria famosa como demonstração da veia ecológica do presidente Lula.

Em reunião com o Conselho Político, o presidente não escondeu a sua irritação com o Ibama por causa da demora na concessão de licença ambiental para construção de usinas hidrelétricas no Rio Madeira.

"Agora não pode por causa do bagre, jogaram o bagre no colo do presidente. O que eu tenho com isso? Tem que ter uma solução".

Dois anos depois, Lula estava em Copenhague, na reunião do clima, no papel de defensor da ecologia.

Mas esta é uma outra história de esperteza dessa autoproclamada metamorfose ambulante.

(artigo de Merval Pereira, em 'O Globo')
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