sábado, 27 de fevereiro de 2010

Medo do "chefe"? Ou vergonha?


Na última visita de 6 horas ao Haití (a estadia foi curta porque a mordomia lá não existe e a primeira 'drama' diz que miséria dá azar) nosso presidente foi devidamente acompanhado pelo Ministro Jobim, o qual, para sua tristeza não pode se fantasiar de 'general da banda". Dizem as más linguas que o Secretário de Defesa norte-americano ficou louco de ciúme e despeito, porque lá, naquela paizinho atrasado e decadente, civil não pode se vestir de militar para aparecer.




sexta-feira, 26 de fevereiro de 2010

Heróis brasileiros para serem lembrados: Ângelo Dourado

Nascido na Bahia, lá formou-se em Medicina. Logo após 1857 foi residir em Bagé, Rio Grande do Sul, onde se encontrava ao tempo da Proclamação da República, da qual era efusivo apoiador. Foi um dos fundadores do Partido Republicano Federalista, sob a presidência de Gaspar da Silveira Martins. Foi voluntário de primeira hora das tropas do Coronel Joca Tavares, na Revolução de 1893, tudo tendo abandonado para seguir a luta pelo seu ideal político: o Federalismo. Pai de família, com dois filhos, escreveu que foi para a guerra "para não exigir de mim um ato que , qual seria aquietar-me enquanto os companheiros que eu incitara à luta, morriam e sofriam". Coronel-médico do Exército Libertador, acompanhou sempre as forças de Gumercindo Saraiva. Escreveu um livro célebre de memórias de campanha: "Voluntários do martírio". Percorreu, lutando, todo o Rio Grande, indo até o território paranaense, até retornar ao extremo sul, onde Gumercindo encontrou a morte, no município de Santiago. Depois do exílio, volta ao lar onde se dedica o resto da vida à medicina e o auxílio aos pobres e desvalidos da sorte. Faleceu serenamente em 1905. No encerramento de suas memórias de guerra, escreveu:
"Não sei se as dores que senti, se os desconfortos que me acrabunhavam, eram mais pungentes no campo de ação, no terreno onde os fatos se consumavam, do que o que sinto hoje relendo estes escritos, que me recordam que o Brasil, a nossa cara Pátria, que me parecia ter sido feita de um sopro de bondade e um feixe de luz de bom senso, no fim do século XIX se tivesse rebolcado no lôdo mais infecto das épocas bárbaras. Pensei mais de uma vez calar ante tanta desolação; mas seria sancionar esses horrores que nos acabrunham, seria aguçar as vontades pouco satisfeitas a continuarem na faina cruel, sem a punição, tendo por galardão ainda os lucros materiais".

quarta-feira, 24 de fevereiro de 2010

Heróis brasileiros para serem lembrados: José Plácido de Castro

Militar regular, bandeou-se para as forças revolucionárias de 1893, tendo tomado parte em diversos combates na região da campanha gaúcha, especialmente no cerco de Bagé, no Caverá e na várzea do Vacacaí. A vida o levou para a região amazônica onde solicitou terras devolutas por ele descobertas no atual Estado do Acre. Anos mais tarde, com o apoio da população da região, proclamou o Estado Independente do Acre, contra a Bolívia. Excelente militar, venceu diversas refregas enfrentando os bolivianos, sendo que numa delas aprisionou o Alto Comando deles, inclusive o Presidente da República. Com a intervenção de Rio Branco, o Brasil comprou o território contestado, o que foi sancionado no Tratado de Petrópolis, em 1903. Plácido de Castro ficou como Governador do Acre, mas sofreu grande oposição. O imortal gaúcho gabrielense, Conquistador do Acre, foi assassinado em 9 de agosto de 1809: "mataram-no de emboscada, dormida a pontaria numa forquilha de seringueira".
Em 1929, foi apresentado ao Senado um projeto de lei concedendo a Plácido de Castro, por relevantes serviços prestados à Pátria, o posto de General Honorário do Exército e, paradoxalmente, o de Coronel a dois envolvidos em sua morte.
A mãe de Plácido de Castro, então, com 92 anos de idade, ditou uma carta ao autor do projeto, e a mandou entregar por um outro filho dela. Diz, textualmente:

"Exmo. Sr. Marechal J. Pires Ferreira, D.D. Senador da República - Senado Federal
Chegando ao meu conhecimento que transita pelo Senado um projeto de lei de autoria de V. Exc., dando honras de General ao meu pranteado filho, e de Coronel a dois dos principais cúmplices no seu assassinato - Gentil Tristão Norberto e Antônio Antunes Alencar -, venho pedir a V. Exa. o grande favor de retirar o nome de meu filho do mesmo projeto. Em vida, ele nada pediu à sua Pátria e nada recebeu além de perseguições, da injúria, da calúnia e da morte por mão das principais autoridades federais. É justo que depois de morto, quando de nada precisa, também nada receba. Os governos já tripudiaram muito sobre o seu nome e a sua memória... Que ele repouse na paz da conspiração do silêncio em que envolveram o seu nome, desde o momento em que não necessitaram mais de seus serviços - desde a assinatura do "Tratado de Petrópolis". O bárbaro crime que vitimou meu filho prescreveu sem que o mais ligeiro inquérito fosse aberto a respeito; sem que ao menos os nomes dos miseráveis assassinos fossem apontados pela Justiça à execração pública!
É preciso que a Pátria seja coerente: com honrarias póstumas ela não ressuscita a vítima nem lava as máculas do passado.
Continue ela a proteger, amparar e distinguir os assassinos, procurando apagar os vestígios da covarde tragédia de 9 de agosto de 1908 e a transformar criminosos em heróis. Isso é justo; mas que aos 92 anos de idade eu veja o nome de meu filho servir de escada para a ascensão dos seus matadores, - isso é demais...
A posteridade julgará meu filho, e é bastante.
Creio que V. Exa. ignora que Gentil Norberto e Antunes de Alencar sejam dois dos implicados no assassinato de Plácido, mas o meu fim é apenas arredar o nome de meu filho de tão más companhias, e grata ficarei se V. Exa. me atender.
Convém dizer que não estou caducando: ainda sou mais sadia de espírito do que de corpo, e só não vou pessoalmente falar-lhe porque há 8 meses guardo o leito com uma perna fraturada.
Rio, 24 de julho de 1929.
De V. Exa.
Zeferina de Oliveira Castro
"

[o destaque é do original]

Curtas, mas peremptórias... II

Brincando enquanto 'seu' lobo não vem!

A milionéssima associação envolvendo latino-americanos e caribenhos, numa flagrante exposição de fraqueza, e que parece existirem tão somente para desculpas de viagens e mordomias para paraísos turísticos, foi uma piada. Todos eles se queixando dos vizinhos poderosos, e se dando importância em escorraçá-los de seus convívios, como se aqueles estivessem minimamente preocupados. Lula, guindado a novo líder dos piratas do Caribe, falou mal dos EUA, da Onu, da União Européia, e bem da China e do Irã. Eles estão sonhando, é?


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Para por as barbas de molho

No dia 31 de março, histórico, em sua despedida do serviço ativo do Exército, o General Maynard Marques de Santa Rosa fará um discurso que está sendo ansiosamente esperado. A solenidade será no Centro de Inteligência do Forte Apache, sede do Comando do Exército, em Brasília.

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Crimes de sangue sempre retornam em desgraças!

Hoje, no dia em que Lula chega em Cuba, com toda a sua empáfia e gesticulação de 'laboratório' de teatro, enterra-se o cadáver de Orlando Zapata, cubano, preso político, torturado pela policia dos irmãos Castro. Morreu em consequência de greve de fome de mais de 80 dias. Seu nome, e sua situação irregular na prisão por "crime de opinião", constava da carta que foi remetida ao Presidente do Brasil, para que intercedesse por eles junto à cúpula militar que manda na Ilha. Eles~, como tantos outtros ingênuos, pensam que o lobo é cordeiro. Ele deve ter rido, à beça dessa varta, junto so General Castro (o menor), enquanto tomava tequila e degustava um bom charuto.

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Será que finalmente se flagraram?

A fraternidade maçônica, formada em sua essência por "homens livres e de bons costumes", parece ter acordado para a debacle moral que desaba por sobre o país. O povo maçônico é, e deve ser, o guardião da ética do cidadão, não podendo permanecer como se nada estivesse acontecendo enquanto o Brasil se dirige para o abismo ideológico.A egrégora da Maçonaria suplanta a sobrevive aos seu maus obreiro. É isso que a sustenta através dos séculos. União e Força.

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terça-feira, 23 de fevereiro de 2010

Curtas, mas peremptórias

Não esqueçam!
Um povo honrado não permite que seus cidadãos sejam usados para manter acesas fogueiras de vaidades pessoais e de mancomunação política. Não deixem cair no olvido a coragem pugnante do General Santa Rosa!

Olhando pelo retrovisor.
Sempre achei estranho a vitória de Lula nas últimas eleições. Não pelo fato dele ter ganho, mas sim porque o Alkmin teve pouco incremento de votos em relação ao primeiro turno. Suspeitosamente menos. Será que havia algum aparelhamento para ajudar ao primeiro e exageraram na dose, com medo de errar? Será que o TSE já estava aparelhado? Sei não! Mas, de qualquer maneira, olho vivo nessas eleições que chegam. Cuidem as novas urnas. Solicitar uma supervisão internacional não-latina (tirando os chilenos) seria pedir demais?

Editorial do Grupo Bandeirantes de Televisão

Reação crítica ao Plano de Direitos Humanos do Govêrno Lula

Como poderão ver, a sociedade, como um todo, está considerando os atos do Presidente Lula  inconstitucionais e contra o Estado democrático de Direito.

Qume é responsável pela Ordem Constitucional do País?  Foi o que aconteceu em Honduras.

Clique e assista à leitura de Joelmir Betting:

http://pelalegitimadefesa.org.br/blog/?p=541

Heróis brasileiros para serem lembrados: Pinheiro Machado.

José Gomes Pinheiro Machado, paulista de Sorocaba. Com 15 anos de idade fugiu para o Paraguai para se incorporar às forças de Voluntários da Pátria, onde lutou por dois anos. Retornando, formou-se em Direito, casou no Rio Grande do Sul, e tornou-se estanciero em São Luiz Gonzaga. Era abolicionista e republicano. Foi um dos fundadores do jornal republicano A FEDERAÇÃO. Com a proclamação da República elege-se Senador pelo Rio Grande do Sul. Era o princípio de uma carreira prodigiosa, que o levou, por sua influência política, a ter em suas mãos o próprio destino do Brasil. Ele como que exerceu, no Senado, o Poder Moderador. Era um homem sem medo, dotado de excepcional coragem individual. Poderoso, jamais recuou de suas convicções, vencendo sempre, mesmo tendo como adversários gente como Rui Barbosa. Foi comandante castilhista do Exército do Norte, na Guerra Civil de 1893. Amado e odiado pelas suas atitudes tornou-se uma espécie de lenda e mito político. Foi assassinado por golpe de punhal em 17 de julho de 1915, ao entrar no Hotel dos Estrangeiros, no Rio de Janeiro. Previra o seu trágico destino: "Tombaremos na arena, olhando a grandeza de nossa Pátria... [sem] ocultar como César a face com a toga e, de frente, olharemos fito a treda e ignóbil figura do sicário".

Mesmo contestado por muitos, ele foi, como diz Walter Spalding, "mais do que o político da época, mais do que o chefe de um simples partido político, o homem representativo, forte, patriótico que, desde a mocidade tudo sacrificava em defesa de seus ideáis e da Pátria".
Júlio de Castilhos reiterava que Pinheiro Machado, se destacava, na República, "pela palavra imaculada e pelo exemplo permanente da mais admirável abnegação de patriota".

segunda-feira, 22 de fevereiro de 2010

A idéia de um Mestre jurídico

Carnaval de ilegalidades

 Artigo publicado no jornal Zero Hora, de Porto Alegre, em 22/02/2010, de autoria do Dr. Paulo Brossard, jurista e ministro aposentado do STF


Dizem alguns que, passado o Carnaval, começa o ano; se verdadeira a norma afinal o ano começou e é natural que me pergunte como ele se apresenta. A meu juízo, a dominante dos últimos tempos tem sido a ilegalidade. A despeito da preocupação constitucional em assegurar o estado democrático de direito, o inço da ilegalidade com fortes traços de autoritarismo é ostensivo. Limitar-me-ei a três faces do fenômeno.

Começo pelo que envolve a mais graúda autoridade da República, seu presidente, cujo procedimento é gerador de outras condutas, para o bem ou para o mal, conforme o exemplo bom ou mau. Não há quem não saiba que, embora haja individualidades lembradas quando se trata de candidatos, a efetiva escolha deles é fixada em lei e mediante obrigatória designação por convenção partidária. No entanto, ainda que a lei seja expressa e estabeleça sanção em caso de violação, não há quem não tenha visto e continue a ver o presidente da República substituir-se à convenção de seu partido e nomear ele quem quis fosse o candidato. Ocorreu então o que acontecia no período autoritário, mas nem sempre, saliente-se. Em outras palavras, a preferência do presidente, solitário e inquestionável, sem uma voz divergente, se impõe à coletividade partidária, ainda que a aceitação tenha sido muda, calada e submissa. A voz do numeroso partido do presidente, embora sulcado por não sei quantas facções, lembra a conduta histórica da extinta Arena. A partir daí o presidente de convencionário solitário e unipessoal, passou a ser o promotor de sua candidata e, dia a dia, tem pintado e bordado a respeito, por meio da mais ampla publicidade.
No momento em que escrevo, um dos nossos mais antigos e prestigiados jornais estampa entrevista em o que presidente afiança ao tabaréu embasbacado que a escolhida “é para dois mandatos”, ou seja, será eleita e reeleita! Tudo isso é ilegal e a ilegalidade praticada coram populo pelo primeiro magistrado da nação e... nada acontece.

Fico por aqui, embora muito houvesse a dizer, e passo a outro aspecto da onda de ilegalidades. Novamente, o presidente é seu personagem principal. Embora não tenha lido o Decreto 7.037, assinou-o e o inseriu nas páginas do Diário Oficial, referendado por 28 ministros de Estado, com um “Anexo” de mais de 90 páginas. É uma chorumela que, sob o título falso de “direitos humanos”, é uma versão da “doutrina bolivariana”. Como tal é refinada obra d’arte. Estou em dizer que nele há uma lacuna: não há um lugar reservado ao coronel Chávez. O plano serve para tudo, inclusive para convulsionar o país. Em ano eleitoral, pode ser útil.

Em terceiro lugar, a despeito da tábua de direitos e garantias pessoais, nunca se viu tamanha devassa na vida das pessoas por parte da Polícia Federal, segundo se diz, autorizada pela Justiça. A mim parece que é pouco valer-se o poder público dessa comodidade para fazer o que entende. Lembraria, desde logo, que a Justiça tem vários nomes e muitos endereços, e não seria demais dizer qual o órgão do Poder Judiciário que autorizou a devassa e em que termos. Isto porque se tornou regra instaurar um inquérito, sigiloso, especialmente para o investigado, e a partir daí, cronometricamente, ocorrem “vazamentos” para a imprensa. Isto me parece da mais extrema gravidade, uma vez que anula, de fato, garantias constitucionais expressas. Não se diz, por exemplo, quando essas supostas investigações começaram, se em curso, arquivadas ou remetidas a que autoridade, para que finalidade e desde quando. Seria gratuito ou remunerado? Por ora, fico por aqui. Mas o caso já atingiu as proporções do escândalo. Ao inquérito sigiloso segue-se o vazamento. Este também seria autorizado pelo Poder Judiciário ou ficaria ao alto critério da polícia secreta?

Macro ecomomioa brasileira - Considerações preocupantes

É necessária uma pequena introdução sobre as dificuldades encontradas em relação a um correto e seguro entendimento macroeconômico do Brasil, tendo em vista a disparidade das informações encontradas, muito em razão da perda de independência de pesquisa e informação do instituto oficial de coleta e interpretação de dados – o IBGE -, mormente aqueles que dizem respeito aos elementos da Economia Nacional. Além disso, artifícios variados são utilizados para dar impressão positiva ao público em geral e mesmo para a as publicações especializadas, em que pese que essas últimas identifiquem as tentativas de encobrimento de problemas, de mascaramento de números, ou de embaçamento e desfocagem de algumas imagens da realidade.

Exemplo claro são os artifícios utilizados na demonstração do ‘superavit primário’, isto é, o resultado positivo das contas públicas, sem a consideração dos juros pagos. No caso do ano de 2009 houve uma maquiagem das contas para que não demonstrassem um ‘deficit’, dado os exorbitantes gastos do Governo. Elevados montantes de programas governamentais não foram levados como despesas ou transferidos de exercício fiscal e, de outro lado, houve intensa troca de empréstimos e compras de títulos entre companhias estatais e o BNDES, também não consideradas no cômputo geral. Tudo agravado pela demora em apresentar certos gastos no tempo correto e no engodo de algumas informações meias-verdades.

Os índices de emprego não vêm acompanhados do número dos empregos perdidos; assim, os de carteiras assinadas. Na realidade, os empregos industriais apresentaram queda; o setor que cresceu foi o de serviços e, naturalmente, o do funcionalismo público, recorde histórico, incluindo o de serviço militar obrigatório.

Não há informação sobre a depreciação da indústria nacional, dado importante para a correta apreciação da saúde econômica da Nação através do PIL (Produto Interno Líquido), pois se pode estar exportando a nossa capacidade vital de produzir, tanto da indústria quanto do solo.

Isto deve bastar para comprovar as dificuldades de apreciação do panorama econômico nacional. A insegurança em relação a dados básicos é enorme. O Brasil saiu da crise financeira global? Alguns juram que sim - sempre aqueles que auferem vantagens que se pense dessa maneira. Tal informação é baseada em que? Em desejos e apostas do Ministro Mantega? O mesmo que disse que o País cresceria em 2009? Se – ainda é dúvida - o Brasil conseguiu sair da crise, essa escapada é sustentável? Da maneira como foi feita, quanto custou à Nação? Os beneficiários devolveram os empréstimos como aconteceu, em grande parte, nos Estados Unidos? De onde surgiu o dinheiro, se o governo não mexeu em suas reservas? Onde havia ‘gorduras’ se a arrecadação caiu vertiginosamente, enquanto os salários dos funcionários públicos subiram? A tal ponto foi o aperto de caixa do Governo que ele autorizou o Tesouro Nacional a fazer uso dos depósitos judiciais dos processos envolvendo empresas versus União, o que é preocupante, além de segurar a devolução do Imposto sobre a Renda. Aumentou-se, então, a emissão de moeda. E, se a produção não responder, gerando mais empregos e agregando mais consumo, essa emissão não será inflacionária? Aquela maneira simples de farejar inflação: menos produto, mais dinheiro. E a inflação, já quase esquecida da população, está começando a arregaçar os dentes, justo em um ano de eleição, o que dificulta medidas conservadoras e restritivas.

E o gigantesco déficit público previsto para este ano de 2010? E se o Governo brasileiro, num exótico surto de construção de imagem imperialista continuar a financiar outros governos africanos e latino-americanos, a fundo perdido? Ou meter-se a perdoar dívidas públicas de outros países, ou a renegociar desvantajosamente contratos e acordos internacionais sacramentados, como já fez? Ou de fazer compras exorbitantes a preços acima do mercado? É claro que, para um país que apresenta modesto crescimento econômico, e com problemas internos de toda ordem no atendimento de sua população, não haverá disponibilidades financeiras a serem utilizadas, a não ser aumentando o meio circulante, gerando pressão inflacionária.

Enfim, para mantermos o equilíbrio das contas públicas, não dependeremos de nossos esforços, mas dos investimentos estrangeiros diretos – aplicações na produção de bens e serviços. Na realidade, não basta que eles continuem, mas devem crescer em volume. Na realidade, estão diminuindo, assim como o crescimento das reservas cambiais.

Desde que os dados que servem de parâmetros nos exercícios estatísticos públicos – comércio, transporte, educação, tecnologia, indústrias, mineração, agricultura - ficaram sob a vigilante (e comprometida) supervisão e liberação da Casa Civil do Governo, os números e porcentuais apresentados não inspiram mais confiança, atingindo diretamente uma ciência como a Economia, que depende da divulgação de índices e números corretos para a devida interpretação dos fatos econômicos.

Não obstante, não há de onde coletar os dados requeridos, restando, portanto, usá-los, mas sempre com grande cuidado crítico.

Dessarte, é difícil prever o futuro ao longo prazo , devido principalmente à instabilidade do sistema político brasileiro e, atualmente, sul-americano, mas vejamos:

A relativamente insegura economia mundial é um fator preocupante, embora pareça que os traumas maiores já tenham passsdo, o que muitos duvidam. Mesmo assim, espera-se um crescimento de baixo a moderado nas economias dos países mais desenvolvidos, e algo um pouco mais otimista nos emergentes, onde poderá estar o Brasil.

A partir de 2010 os Estados Unidos deverão exercer uma poderosa pressão para exportarem seus produtos, competindo mais com os manufaturados brasileiros que hoje encontram nichos antes desprezados pelos americanos do norte. A concorrência chinesa pelos mesmos mercados – hors concours no confronto, pelos seus baixos preços devidos a baixos salários pagos dificultará ainda mais a venda dos produtos nacionais.

O Brasil deve continuar a exportar bastante minério, principalmente bauxita e ferro, e deverá continuar suas enormes vendas de produtos agrícolas, principalmente soja e carnes diversas, ambos, frutos de seus enormes recursos naturais, dependendo, é claro, de que não haja mudanças radicais e extremadas na legislação do uso e propriedade do solo, de fundo não econômico.

O problema cambial e seu gerenciamento são importantíssimos, pois o dólar flutuante – lâmina de dois gumes - pode afetar a economia brasileira em seus mercados de exportação, a depender, mais uma vez, da interferência ou não de parâmetros políticos ideológicos, isto é, a independência das decisões do Banco Central. Se o Real valorizar em demasia, as mercadorias perdem competitividade, embora, de outro lado, barateiem alguns insumos básicos para a agricultura, como os fertilizantes e os agrotóxicos. Valorizando demais, faz inchar as importações, ajudando a corroer a produção nacional.

Ainda tem a imponderabilidade dos juros. Para garantir o fluxo de capitais que financiam o Governo através da compra de papéis públicos, ou que alimentam as Bolsas de Valores, nesse último caso, especialmente, o capital financeiro especulativo, os juros devem ser convidativos. Este tipo de capital é danoso à economia, no médio prazo, em que pese salvar a casa e a cara em momento emergencial, postergando os problemas para mais adiante. Em outras palavras: armando uma bomba-relógio para explodir em outro govêrno.

Os juros atualmente pagos são tão díspares internacionalmente que permitem que empréstimos sejam tomados em dólares na rede bancária norte-americana – com juros menores do que um por cento ao ano, e aplicados no Brasil à taxas em torno de 8-9 %. Como tais volumes de dinheiro têm de ser transformados em Reais, existe um novo lucro gerado pela falsa valorização do Real em frente à moeda norte-americana, a qual ainda é – e o será por muito tempo – moeda de manutenção de valor. Esta operação saqueia o País da mesma maneira que nossos bancos saqueiam a população através dos empréstimos pessoais: juros exorbitantes e criminosos em uma conjuntura de inflação contida em torno de 5% ao ano. Tal saque está demonstrado nos exorbitantes e estrondosos lucros bancários num País em que o PIB foi negativo, assim como foi o crescimento da indústria. Não é à toa que a população se encontre super-endividada, impedindo a poupança nacional

Essa política de juros elevados – permitindo a manutenção fantasiosa de sucesso econômico, o ‘empurrar com a barriga’ - freia duplamente a economia, pois encarece o crédito de produção e de consumo, além de elevar a dívida publica e o serviço da mesma. Na realidade, uma sinuca de bico de difícil previsão e de uma enorme fragilidade. Um movimento em falso e quebram-se os cristais. Uma simples e pequena elevação da taxa de juros dos EUA criará macro-problemas para as contas brasileiras e para sua economia, em função da fuga dos dólares aplicados especulativamente nas bolsas brasileiras.

Pior, nossa atual economia, apesar da mídia favorável – e pouco crítica - não consegue nem mesmo emular o tão mal falado “milagre econômico brasileiro” da década de 70, quando o governo conseguiu, também com endividamento externo, criar a infra-estrutura (especialmente transportes e energia) que ainda dá sustento ao Brasil atual, mesmo que o País tenha sido descoberto somente há cerca de oito anos atrás, como quer o primeiro mandatário da Nação.

Heróis Brasileiros para serem lembrados: Borges do Canto

Borges do Canto - o Conquistador dos Sete Povos

José Borges do Canto, nascido em Rio Pardo, RS, por volta do ano de 1775, foi um tipo de patriota típico da Província do Rio Grande de São Pedro. Seus feitos poderiam encher páginas e páginas de história. Ele e Manoel dos Santos Pedroso, com 40 e 20 aventureiros cada um, e com alguns outros militares, marcharam sobre as antigas Missões – Sete Povos - a 3 de agosto de 1801, conquistando-as e as incorporando definitivamente ao Brasil. Este herói gaúcho, cognominado de “Restaurador dos Sete Povos”, havia desertado anteriormente, pois não lhe servia a vida de caserna em tempo de paz, dada a sua veia aventureira. Apresentou-se tão logo houve necesidade de gente valente e empreendedora.


Como diz Walter Spalding, era um vulto ciclópico, pouco, entretanto, ligando a regimentos e ordens, o que causou sua entrada no Uruguai, junto a índios que o acompanhavam, atrás de gado sem dono, morrendo num entrevero com os ‘blandengues’ castelhanos, em 1804.

Junto a seus companheiros, foi um “dos mais autênticos tipos de gaúchos daqueles tempos: livres, destemidos e ousados, em busca constante da grandeza e dos direitos da terra natal”.

Tanto ele quanto Pedroso foram cerne de antigas famílias sul-rio-grandenses ainda existentes na atualidade.

domingo, 21 de fevereiro de 2010

A última razão dos Reis...

As Forças Armadas brasileiras, cf. o art. 142 da CF, "destinam-se à defesa da Pátria, à garantia dos poderes constitucionais... da lei e da ordem.". Quer dizer, dentro desses limites têm autonomia e obrigações. Engana-se, provavelmente, quem pensa que o povo não apoiaria um movimento em defesa da ordem, mais "limpando" a área de corruptos, ladrões e aproveitadores, desde que "redemocratizando" imediatamente o país. O povo tem saudade e sente falta de um país coeso, sem ódios. Ao menos, o povo honesto, trabalhador, o bom chefe de família. Equivoca-se quem pensa que a turma que está aí sairá de boa vontade, via ação democrática. Será preciso um bastão. O canhão é a última razão dos reis.



(postado no CH)

Biografias de SERRA e Dilma

José Serra tem 68 anos, é paulista, filho de imigrantes italianos, o pai vendedor de frutas no Mercado Público, foi criado em uma pequena casa quarto e sala, geminada com outras 24, em São Paulo.


Dilma Rousseff tem 62 anos, é mineira, filha de um imigrante húngaro, rico empreiteiro e dono de construtora, proprietário de dezenas de imóveis em Belo Horizonte, foi criada em um grande e espaçoso apartamento em Belo Horizonte.

Somente quando chegou ao Científico, a família Serra mudou-se para um apartamento de dois quartos, alugado. Antes disso, moraram em uma pequena casa em rua de chão batido.

Imóvel não era problema para a rica família Rousseff, que passava férias no Rio. Um dos espaçosos apartamentos foi cedido para Dilma utilizar, exclusivamente, como esconderijo seguro para os grupos terroristas dos quais participava, de onde saíam para praticar atentados, roubar e seqüestrar.

No início dos anos sessenta, vinculado à política estudantil, Serra foi presidente da União Estadual de Estudantes, de São Paulo, e da União Nacional dos Estudantes, com apoio da Juventude Católica. Democrata, sempre usou o palanque e a tribuna como armas, jamais integrando grupos terroristas e revolucionários manipulados pelo comunismo internacional.

Dilma, por sua vez, neste mesmo período, fazia política estudantil nas escolas mais burguesas de Belo Horizonte. Em 1963, ingressou no curso clássico e passou a comandar uma célula política em uma das mais tradicionais escolas da cidade, onde conheceu futuros companheiros de guerrilha, como o atual prefeito de Belo Horizonte, Fernando Pimentel.

Em 1964, exilou-se na Bolívia e, posteriormente, na França, retornando ao Brasil em 1965, na clandestinidade. Ainda neste ano, foi para o Chile, onde ficou durante oito anos. Com a queda de Allende, foi para a Itália e, posteriormente, para os Estados Unidos. Teve uma vida extremamente produtiva no exílio, onde adquiriu sólida formação acadêmica, foi professor e consultor.

Em 1964, Dilma começou a conviver com terroristas de esquerda, iniciando a sua carreira como militante na luta armada. Neste período ingressou na POLOP, Política Operária, onde militou até ingressar na universidade.

Em 1967, Serra casou-se com a psicóloga e bailarina Sílvia Mônica Allende, com quem tem dois filhos e dois netos e continua até hoje casado.

Dilma também casou-se em 1967, com o terrorista e guerrilheiro Cláudio Galeno de Magalhães Linhares ("Aurelio", "Lobato"). Quando o primeiro marido a deixou, para ir cumprir missões em outros países, sequestrando um avião no Uruguai, por exemplo, teve um segundo casamento com Carlos Franklin Araújo, com quem teve uma filha. Desde 2000, não está casada.

Serra interrompeu a sua formação acadêmica em função do exílio, que impediu que seguisse a carreira de Engenheiro. No entanto, no Chile, fez um mestrado em Economia e foi professor de matemática na CEPAL. Posteriormente, nos Estados Unidos, fez mais um mestrado e um doutorado na prestigiada Universidade de Cornell.Tem uma das mais sólidas formações na área no Brasil.

Dilma ingressou em 1967 na faculdade de Ciências Econômicas da UFMG. Ali participou da criação do sanguinário grupo COLINA, Comando de Libertação Nacional. Posteriormente, participou ativamente da fusão entre a COLINA e a VPR, Vanguarda Popular Revolucionária, quando surgiu a violenta VAR-P, Vanguarda Armada Revolucionária Palmares, responsável por dezenas de crimes contra civis e militares.

Serra permaneceu 10 anos longe do Brasil. Retornou em 1977, dois anos antes da Lei da Anistia, sendo um dos únicos que voltou sem nenhuma garantia de liberdade e ainda com os direitos políticos cassados.

Enquanto isso, Dilma estava na clandestinidade, participando de ações armadas, recebendo treinamento para guerrilha no exterior, ministrado por organizações comunistas internacionais. Aprendeu a usar o fuzil com maestria, especialmente na atividade de montá-lo e desmontá-lo no escuro. Foi presa em 1970, permanecendo nesta condição até 1973.

Em 1978, Serra iniciou a sua carreira política, que este ano completa 32 anos. Neste ano, teve sua candidatura a deputado impugnada, sob a alegação de que ainda estava com os direitos políticos suspensos. Foi admitido como professor de Economia na UNICAMP, onde ficou até 1984.

Em 1973, Dilma Rousseff retomou o curso de Economia na UFRGS, no Rio Grande do Sul, onde estava preso seu segundo marido, Carlos Araújo. Ingressou, junto com o marido, no PDT e recebeu um cargo de estagiária na Fundação de Economia e Estatística, em 1977. Em 1978, Dilma Rousseff começou a fazer o mestrado na UNICAMP e, depois, o doutorado. Durante anos, mentiu em seu currículo que tinha concluído os dois cursos quando, na verdade, mal cursou os créditos, que representa quando muito 10% de um título acadêmico strictu sensu.

Em 1983, Serra iniciou, efetivamente, a sua carreira como gestor, assumindo a Secretária de Planejamento do Estado de São Paulo.

Em 1985, Dilma assumiu a Secretaria Municipal da Fazenda, em Porto Alegre, no governo do pedetista Alceu Collares, com quem tem uma dívida de gratidão. Hoje Collares é conselheiro de Itaipu.

Em 1986, Serra foi eleito deputado constituinte, com a maior votação do estado de São Paulo. Foi o deputado que aprovou mais emendas no processo da Constituinte: apresentou 208 e aprovou 130, uma delas criando o Fundo de Amparo ao Trabalhador. Liderou toda a reformulação orçamentária e de planejamento do país, no período, que começaram a estruturar as finanças brasileiras, preparando-as para o futuro Plano Real.

Dilma saiu da Secretaria da Fazenda de Porto Alegre em 1988, sendo substituída pelo hoje blogueiro Políbio Braga, que afirma: "ela não deixou sequer um relatório, e a secretaria era um caos."

Serra foi um dos fundadores do PSDB, em 1988. Foi derrotado por Luiz Erundina, do PT, nas eleições para prefeito de São Paulo. Em 1990, foi reeleito deputado federal com a maior votação em São Paulo.

Em 1989, Dilma foi nomeada Diretora-Geral da Câmara de Vereadores de Porto Alegre, na cota do marido no PDT. Alguns meses depois foi demitida, pois não obedecia horários e faltava a todas as reuniões, segundo Valdir Fraga, o presidente da Casa, à época.

Em 1994, Serra foi um dos grandes apoiadores do Plano Real, mesmo com idéias própria que o indispuseram, por exemplo, com Ciro Gomes. Neste ano, foi eleito senador por São Paulo, com mais de seis milhões de votos. Em seguida, assumiu o Ministério do Planejamento.

Em 1995, voltou para a FEE, mas como funcionária, já que o PDT havia perdido a eleição. Ali editou uma revista de indicadores econômicos, enquanto tentava acertar o seu “doutorado” na UNICAMP.

Em 1998, José Serra assumiu o Ministério da Saúde, criando os genéricos e o Programa de Combate a AIDS. Criou a ANS e ANVISA. Foi considerado, internacionalmente, como uma referência mundial em gestão na área.

Em 1998, na cota do PDT, assume a Secretaria de Minas e Energia, no governo petista de Olívio Dutra, eleito governador gaúcho.Vendo que o partido de Brizola estava decadente, ingressou no PT.

Em 2002, Serra candidatou-se à Presidência, sendo derrotado por Luiz Inácio Lula da Silva.

Em 2002, Dilma foi nomeada ministra das Minas e Energia do governo Lula, puxando o tapete de Luiz Pinguelli Rosa, mestre em engenharia nuclear e doutor em física, que coordenava oi grupo de transição.

Em 2004, Serra elegeu-se Prefeito de São Paulo.

Em junho de 2005, Dilma assumiu o lugar de José Dirceu, o chefe da sofisticada organização criminosa do mensalão, sendo saudada por ele como “companheira de armas e de lutas”, em memória aos tempos da guerrilha.

Em 2006, elegeu-se Governador de São Paulo, cargo que exerce até os dias de hoje. É o candidato natural da oposição à Presidência da República.

De lá para cá, vem sendo imposta por Lula como a candidata biônica do PT à presidência da república. No dia 20 de fevereiro de 2010, foi ungida, sem nunca ter conquistado um só cargo público pelo voto ou por concurso, a candidata da situação à sucessão de Lula.
Proposta chavista do PT para o Brasil, se ele for de Dilma

(Desde o blogspot CoturnoNoturno)


O PT aprovou o programa de governo chavista e bolivariano da candidata Dilma Rousseff. Principais pontos:


Em homenagem à Igreja: liberação total do aborto (PNDH III)e proibição do uso de símbolos religiosos em locais públicos;


Em homenagem ao Judiciário: fim da lei da anistia (PNDH III) e substituição dos tribunais por comissões compostas por movimentos sociais e outras representações populares;

Em homenagem ao Agronegócio: fim da reintegração de posse (PNDH III)

Em homenagem às Forças Armadas: instituição de uma Comissão da Verdade composta por terroristas, sequestradores e guerrilheiros anistiados (PNDH-III) para punir militares;

Em homenagem aos Empresários: taxação de fortunas e redução da jornada de trabalho para 40 horas, sem redução de salário;

Em homenagem à Imprensa: restrições aos "monopólios" da comunicação.
Economia brasileira - real

Da Agência Estado:


A atividade econômica do Brasil diminuiu 0,1% em 2009, de acordo com o Indicador Serasa Experian de Atividade Econômica (PIB Mensal). Sob a perspectiva da demanda agregada, essa queda foi puxada, principalmente, pelo recuo na formação bruta de capital fixo ou investimentos (-9,5%) e das exportações de bens e serviços (-10,4%). Na ponta da oferta agregada, a queda da produção agropecuária (-6,1%) e industrial (-5,3%) pesaram sobre a atividade econômica brasileira.

Heróis brasileiros para serem lembrados: José de Abreu, Barão do Cerro Largo

O Anjo da Vitória!

José de Abreu, Barão do Cerro Largo, de ascendência indígena, foi voluntário para o Real Serviço na fronteira do Rio Grande do Sul, Tinha quatorze anos de idade. Tomou parte na maioria das campanhas meridionais do Brasil durante o Reinado português, subindo na carreira militar. Ao deixar o Comando das Armas da Província de São Pedro, disse: "Sois testemunhas dos esforços que hei empregado na defesa desta Província... sem outro interesse que o de ser útil ao lugar em que nasci, podeis dizer como procedi nessas circunstâncias, e se obtive algum lucro, abusando dos cargos que ocupei. A imprensa é livre, e por esse canal podem todos publicar livremente o que sabem ou o que pensam. [...] Levo... a glória de não ter perdido um só palmo de terra da Província, cuja defesa me foi confiada".


Ao tempo da guerra de 1827, contra a Confederação Argentina, reuniu um forte corpo de voluntários na cidade de São Gabriel e se apresentou ao Comandante Geral, o Marquês de Barbacena.

Nesse mesmo ano, na batalha do Passo do Rosário, morreu baleado no entrevero dos combates, chefiando a outros cavalarianos. Foi sepultado no topo da coxilha onde tombou. Atualmente, o local é marcado por um monumento à brasilidade.

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Em 2005, o 4º Regimento de Carros de Combate - Regimento Passo do Rosário - (4º RCC), localizado em Rosário do Sul/RS, realizou uma grande encenação em homenagem aos heróis mortos na batalha, em especial ao Marechal José de Abreu, com a Direção Geral do Tenente-coronel Leonardo Ramalho Rodrigues Alves, a Direção de Núcleo de Cláudio Corrêa, e Produção Executiva do Tenente Hemerson Macalão Ramos.


O vídeo dessa encenação que simula a Batalha do Passo do Rosário (dividido em 3 partes) está disponível no You Tube:

http://br.youtube.com/watch?v=-YDUqK4aAgQ (parte 1)
http://www.youtube.com/watch?v=ZpufVrgCSNA (parte 2)
http://br.youtube.com/watch?v=RqDpRwwqeAo (parte 3)