sábado, 24 de abril de 2010

Há algo de preocupante nessa campanha

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Há algo muito preocupante nessa campanha à presidência do Brasil, para um cidadão que tem sessenta anos de idade, viu de tudo um pouco, assistiu a mudanças políticas radicais, a tentativas ingênuas de transformação do sistema político, a criação de mitos e lendas na consecução de novos mandatários, aos esgares raivosos de um cão defendendo o seu quinhão de comida.

É preocupante o desinteresse sobre os destinos da nação, bem como é preocupante a tendência de fortes setores – inclusive bancários e empresariais – em flertar com regimes de exceção, de “exceção democrática”, como foram o de Hitler e o de Mussolini, algumas décadas atrás. Ambos também dependiam do apoio financeiro desses setores no financiamento de suas campanhas eleitorais. Parece que já esqueceram de que os dois citados sempre foram homens de partido (na realidade, tornaram deles os partidos que os elegeram). Valeu enquanto ganharam, mas não esqueçam de que suas bandeiras partidárias ficaram rotas e amarfanhadas quando perderam o poder.

Noto justamente isso atualmente. Os setores que possuem poder decisório no governo, e que abertamente escolheram, apontaram e apóiam um candidato, sabem que não podem perder as eleições. Não podem permitir que outros, que não os de casa, tenham acesso ao sótão e aos porões da ditadura de colegiado que tentaram implantar, e da qual ainda não desistiram. Falar de cobras e lagartos seria pouco. O Poder Executivo criou um sistema de proteção interna que permitiu – e facilitou enormemente – o descalabro com o dinheiro público. Nunca antes na história desse país houve tal descarada mistura entre o público e o privado. Gente muito despreparada para gerir os interesses nacionais usou de maneira torpe o poder que lhe foi entregue para dispensar benesses aos apaziguados, aos partidários do esbulho, aos colegas de malversação, a todos aqueles com quem ‘reparte o pão’. Assim, não pode admitir uma devassa em seus livros, uma auditoria em suas operações, uma abertura de suas contas. Isto destruirá não somente a imagem fictícia de suas lideranças, mas trará máculas indeléveis á malfadada, terrífica e equivocada política ‘bolivariana’ (pobre Bolívar, que se negou a ser ditador), e à qual a atual política exterior nacional – decadente, ingênua, e despreparada – rende homenagens e se curva. A débâcle do atual governo brasileiro terá a força destrutiva de um ‘tsunami’ em um primeiro momento, e, em sua regressão obrigatória, irá levar de volta ao mar da mediocridade, todo um sistema artificialmente montado na América Latina, cujos alicerces se enterram na lama da corrupção e cuja estabilidade lembra a mesma das palafitas.

De onde, a indiferença na má atuação de seus candidatos. Não esperam ganhar nas urnas, sabem que não ganharão. Sabem que é preciso fazer algo, e urgentemente. De qualquer forma uma coisa é básica: deve ser mantida a ilusão de que, de uma para outra hora, os índices de aprovação da candidatura apoiada pelo governo subirão às alturas. Para isto, vale tudo: as pesquisas fajutas, as entrevistas com ‘especialistas’ políticos, as previsões de repasse de popularidade, a pressão sobre os meios de comunicação, e diversos outros. Tem que ser mantida uma ‘chance’ de vitória da candidatura ungida oficialmente para que não cause surpresa uma virada ou resultados inesperados.

Há algo de muito estranho nessas eleições presidenciais. Apelo, portanto, para um velho ditado: “Caldo de galinha e prudência não fazem mal a ninguém!”

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sexta-feira, 23 de abril de 2010

Blogs pela Democracia: querem comparar?

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Experiência! MAIS Experiência! SEMPRE Experiência!

O BRASIL PODE MAIS!

Vamos criar juntos uma nação sem ódios!
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quinta-feira, 22 de abril de 2010

Blogs pela Democracia: a solução era matar!

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Não lembro dela lutando para o retorno do Presidente João Goulart!

Mas sua luta não era pela Democracia?

Não era ele o Presidente deposto pelos militares?

Lástima que a imprensa não fale nisso!
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Blogs pela Democracia: invenção de uma nova Deusa

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DATENA - Não sendo nem um pouco criativo, quando fizeram aquela pergunta pro Fernando Henrique, ele demorou três horas e meia para responder… A senhora acredita em Deus?


DILMA - Olha, eu acredito numa força superior que a gente pode chamar de Deus. Eu acredito e… E acredito, mais do que nessa força, se ocê (???) me permitir, acredito na força dessa deusa mulher que é Nossa Senhora.


DATENA - Nossa Senhora de Aparecida, Nossa Senhora de Fátima, Nossa Senhora de uma forma geral (!!!)…

DILMA - Todas essas múltiplas Nossas Senhoras (!!!) que existem por esse Brasil afora: Nossa Senhora das Dores, das Graças, Aparecida…


DATENA - Porque no fundo, no fundo, elas representam é…


DILMA - Nossa Senhora da Boa-Morte…

DATENA - No fundo, no fundo, Nossa Senhora representa a força que a mulher brasileira tem, né?


DILMA - Representa isso, eu acho, e representa uma coisa que todo mundo precisa: misericórdia. Ela representa muito isso. Proteção! Todo mundo precisa.
 
(Extraído do blog Coturno Noturno)

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O PASDIM CIÇO, Padre Cícero Romão Batista, deve ter se revirado em seu túmulo, em Juazeiro do Norte, com a criação dessa nova Deusa Comunista, inventada pela SECRETÁRIA DO CÃO!

quarta-feira, 21 de abril de 2010

Blogs pela Democracia: pesquisa fraudada

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Do Estadão:


Os advogados do PSDB entrarão amanhã com uma representação no Ministério Público Eleitoral pedindo a abertura de inquérito para investigar a última pesquisa feita pelo Instituto Sensus, que apontou empate técnico entre os pré-candidatos José Serra (PSDB) e Dilma Rousseff (PT).A representação tem como base conclusão de auditoria em dados da pesquisa feita no dia 16 por técnicos ligados ao partido. Segundo o PSDB, há indícios de irregularidades na condução das entrevistas. Pela codificação apresentada, diz o partido, foram realizadas 15 entrevistas em São Paulo e 120 em Uberlândia, erro que se repetiria com as demais cidades.O Sensus alega ter aberto todos os dados para fiscalização e diz que não há nenhuma irregularidade. O Estado não localizou o diretor Ricardo Guedes para comentar o assunto.

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terça-feira, 20 de abril de 2010

Blogs pela Democracia: nem tem para a terrorista

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O BRASIL PODE MAIS!

VAMOS FAZER JUNTOS UM PAÍS SEM ÓDIOS!

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segunda-feira, 19 de abril de 2010

Blogs pela democracia: que momentos, heim?

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Ela tem lugar garantido...
no Inferno, para Chefe da Casa Civil do Cão!

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domingo, 18 de abril de 2010

O perigo da 'grande marcha'... a ré

ARNALDO JABOR, em O Globo - 14/04/2010


Vivemos um momento delicado para a democracia

Lula é um reality show permanente. Lula está em “fremente lua de mel consigo mesmo”, como dizia N. Rodrigues.

Mas, em sua viagem narcisista, começam os sintomas do erro. A sensatez do velho sindicalista virou deslumbramento. Um dia, abraça o Collor, no outro está com o Hamas e o Irã.

Freud (não o Freud Godoy dos “aloprados”...) tem um trabalho clássico, “O fracasso após o triunfo”, no qual mostra que há indivíduos que lutam e vencem, e, depois da vitória, se destroem, porque muitos carregam no inconsciente complexos inibidores do pleno sucesso.

Quanto mais medíocre é o dirigente, mais ele despreza a inteligência e a cultura, e se transforma numa ilha cercada de medíocres.

Será que foi por isso que Lula escolheu uma senhora sem tempero, uma gaffeuse sem prática, com “olhos de vingança”, como me disse um taxista? Parece um sintoma.

A grande ironia é que Lula foi reeleito por FH.

Sem o Plano Real, o governo Lula seria o pior desastre de nossa História. E, ajudado também pela economia mundial em bonança compradora, ele hoje diz que é responsável pelos bons índices econômicos que o governo anterior organizou.

E não cai um raio do céu em cima...

Afinal, o que fez o governo Lula, além de se aproveitar do que chamava de “herança maldita”, além do Bolsa Família expandido e dos shows de TV? Os primeiros dois anos foram gastos no assembleísmo vacilante dos “Conselhos” que ele nunca ouviu, depois a briga com a gangue dos quatro do PT, expulsos. Depois, a aventura da quadrilha de corruptos “revolucionários” que Roberto Jefferson desbaratou — para sua e nossa sorte —, livrando-o do Dirceu e de seus comunas mais ativos. Aí, Lula pôde voltar a seu populismo personalista.

Lula continua o símbolo do “povo” que chegou ao poder, mascote dos desvalidos e símbolo sexual da Academia. Lula descobriu que a economia anda sozinha, que basta imitar o Jânio Quadros, o inventor da “política do espetáculo”, e propagar aos berros o tal PAC, esse plano virtual dos palanques.

Lula tem a aura sagrada, “cristã” do mito de operário ignorante e, por isso, intocável.

Poucos têm coragem de desmentir esse dogma, como a virgindade de Nossa Senhora...

Por isso, vivemos um importante momento histórico, que pode marcar o Brasil por muitos anos. Agora, com as eleições, vai explodir a guerra com o sindicalismo enquistado no Estado: 200 mil contratados com a voracidade militante de uma porcada magra que não quer largar o batatal.

Para isso, topam tudo: calúnias, números mentirosos, alianças com a direita mais maléfica, tudo para manter o terrível “patrimonialismo de Estado”. Não esqueçamos que o PT combateu o Plano Real até no STF, como fez com a Lei de Responsabilidade Fiscal, assim como não assinou a Constituição de 88.

Este é o PT que quer ficar na era pós-Lula. Seu lema parece ser: “Em vez de burgueses reacionários mamando na viúva, nós, do povo, nela mamaremos”.

Os “companheiros” trabalham sincronizados como um formigueiro. O sujeito pode até bater na mãe que continua “companheiro”. Só deixa de sê-lo se criticar o partido, como o Paulo Venceslau, que ousou denunciar roubos nas prefeituras, que depois se confirmaram na tragédia de Celso Daniel.

FH resumiu bem: se continuar o “lulismo” com sua tarefeira Dilma, “sobrará um subperonismo contagiando os dóceis fragmentos partidários, uma burocracia sindical aninhada no Estado e, como base do bloco de poder, a força dos fundos de pensão”.

Ou seja, o velho Brasil volta a seu pior formato tradicional, renascendo como rabo de lagarto. O país tem um movimento “regressista” natural, uma vocação populista automática.

Será o início da grande marcha a ré...

Com a eventual vitória do programa do PT, teremos a reestatização da economia, o inchamento maior ainda da máquina pública, a destruição das Agências Reguladoras, da Lei de Responsabilidade Fiscal, em busca de um getulismo tardio, uma visão do Estado como centro de tudo, com desprezo pelas reformas, horror pela administração e amor aos mecanismos de “controle” da sociedade, essa “massa atrasada” inferior aos “revolucionários”. A esquerda psicótica continua fixada na ideia de “unidade”, de “centro”, de Estado-pai, de apagamento de diferenças, ignorando a intrincada sociedade com bilhões de desejos e contradições.

A tarefa principal da campanha de Serra será explicar qual é o “pensamento tucano”. Como ensinar a população ignorante que só um choque democrático e empresarial pode enxugar a máquina podre das oligarquias enquistadas no Estado? Como explicar um programa de “mudanças possíveis” na infraestrutura e na educação, contraposto a este marketing salvacionista de Lula? Este é o desafio da campanha do PSDB.

Aécio Neves fez bem em se indignar com a demagogia de Dilma no túmulo de Tancredo — ele nos lembrou que o PT não apenas não apoiou Tancredo em 85 como expulsou seus três deputados que votaram nas eleições pela democracia.

A maior realização deste governo foi a desmontagem da Razão. Podemos decifrar, analisar, comprovar crimes ou roubos, mas nada acontece. Ninguém tem palavras para exprimir indignação, ou melhor, ninguém tem mais indignação para exprimir em palavras.

Aécio Neves devia ir além e ser vice, sim. Seria um gesto histórico que lhe daria riquíssimos frutos, para além do interesse pessoal de uma política imediata. Aécio ganharia uma rara grandeza na Historia do país. Seu avô aprovaria.

Só uma alternância de poder, fundamental na democracia, pode desfazer a sinistra política que topa tudo pelo poder e que planeja, com descaro, transformar-se numa espécie do PRI mexicano, que ficou 70 anos no poder, desde 1929. Durante o poder do PRI, as eleições eram uma simulação de aparente democracia, incluindo repressão e violência contra os eleitores. Em 1990, o escritor peruano Mario Vargas Llosa chamou o governo mexicano, sob o PRI, de uma “ditadura perfeita”. Será que isso nos espera?

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