domingo, 9 de maio de 2010

A armadilha para o Serra

--------------------
A apatia existente no governo em relação à eleição presidencial que se aproxima, mesmo com o fingimento  de certo nervosismo e ansiedade, tem tornado cada vez mais claro que algo não está certo.

A pressa e a fobia do Lula em escolher uma pessoa tão despreparada, antipática, arrogante, de passado não recomendável, egoísta, nervosa e grosseira com subordinados e colegas, tudo alinhavado com uma surpreendente ignorância dos mais comezinhos assuntos, já serviria para acender a luz de atenção.

Depois, o tratamento cheio de desconsideração para com o partido pelo qual se elegeu - o PT -, apequenando-o, humilhando suas lideranças, fazendo pouco de suas advertências, conselhos e dúvidas.

Finalmente, a campanha desastrada da candidata, com dificuldade de falar, de comunicar suas idéias, de concatenar frases, agindo agressivamente, além da demonstração de total e amplo desconhecimento da história das regiões brasileiras e da cultura nacional. Tudo isto revestido de um desafio regular aos ditames das leis eleitorais, debochando mesmo das decisões dos Tribunais Eleitorais e de seus magistrados, como que buscando provocar uma animosidade com essas autoridades ao ponto de rompimento. Isto tanto do lado do partido quanto do lado do presidente.

Isso tudo não é normal, decisivamente. O que estará a acontecer?

Conhecendo a 'esperteza' de Lula, sua crença de que os fins justificam os meios e a vantagem que uma pessoas de má fé possuem sobre as de boa fé, não é demasiadamente errado pensar numa grande e cruel armadilha.

Vejamos as chances e as oportunidades: a dívida pública brasileira bate um recorde negativo a cada mês; a dívida externa cresce assustadoramente; os gastos do governo aumentam com elevação de salários, gastos de custeio, pagamento de juros e despesas gerais; o país está fazendo benesses e favorecendo a outros países com aumento de preço de matérias primas como gás natural, com a Bolívia, por exemplo, enquanto financia países a fundo perdido, como Cuba; diminuição da receita advinda de negociações e contratos antigos, como com o Paraguai; doações de dinheiro para o Haití e outros países da África, incluíndo o perdão de dívidas, bem como para com a Grécia, ultimamente, para dizer o mínimo.

De outro lado, a inflação volta a rondar a economia; os investimentos em infraestrutura deixam muito a desejar; o sistema de transporte está em pedaços;  saúde e educação periclitantes, em péssimo estado; juros altíssimos e exorbitantes; saldo em conta-corrente negativo e crescente; balança comercial com dificuldades; maus acordos comerciais com países emergentes, como a China; crise financeira global retornando; surto econômico brasileiro com enorme risco de ser uma bolha; crescente aumento dos pagamentos de royalties; mercado financeiro e cambial sustentado pelo capital especulativo internacional e o risco país subindo, tornando-o menos confiável para investir.

Se adicionarmos a esses fatores, o enorme compromisso de necessários gastos sociais com os menos favorecidos, a expectativa de melhores salários - real ou virtual; o descontentamento verdadeiro dos aposentados, mais a queda do Fator Previdenciário (esta, danosa a médio prazo); o aparelhamento do Estado, que para ser limpo dos incompetentes vai custar muito dinheiro e tempo; a falsa ilusão de que todos têm direito a tudo e obrigação com nada; o fim da Responsabilidade Fiscal; a animosidade com os países desenvolvidos, e o compromisso com o 'baixo clero' das nações do mundo, colocando o Brasil em posições desconfortáveis, ao fazê-lo ideológico avalista de atidudes descabidas, não democráticas e não condizentes com os direitos humanos básicos, como com a Venezuela, a Bolívia e o Irã, teremos prontinha a possibilidade de armação de uma estrutura que cairá ao menor descuido.

O Brasil deverá enfrentar nos próximos anos momentos econômicos de maiores dificuldades, que deverão solicitar decisões de certa austeridade. Talvez a idéia seja esta, isto é, que o próximo presidente veja-se obrigado a arrojar a economia e apopuação, esta, acostumada ao circo artificial mantido por Lula. A comparação seria inevitável, desde que fosse real, e o 'maquiavélico' retornaria para mais uma vez comandar o país, aí, com certeza, como ditador.

É possível, mas não é provável. Digo o resultado, não a arapuca.

Primeiramente, porque a incompetência deles no governo foi tão grande que eles julgam que os outros terão as mesmas dificuldades. Eles, todos saberão, pouco interesse tinham no País, mas consigo mesmos. Depois, porque o Brasil está em tal ponto de competência devido ao Plano Real, de Itamar e Fernando Henrique e à manutenção daqueles preceitos pelo atual governo, mesmo que não tenham gostado,que poderá gerar recursos que - bem aplicados, como deverão ser - farão com que o País cresça econômica e socialmente.

A armadilha parece bem montada, mas, mais uma vez, a pretenção e a arrogância os induziu a erro, o que, afinal, lhes é contumaz.

Vão descobrir que o BRASIL PODE MAIS!
---------------------

Nenhum comentário:

Postar um comentário