quinta-feira, 6 de maio de 2010

O despertar da Nação Brasileira

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O Brasil está acordando de um pesadelo que parecia infindável. Quinhentos anos de História estavam sendo atirados ao lado. Gerações e gerações de brasileiros esquecidas. Pais, avós, bisavós e uma interminável corda de avoengos desconsiderados. Tudo por águas abaixo, levados de roldão na tempestade moral e cívica que dominou o País nos últimos anos.

Eles, os do Mal, pegaram o que o povo brasileiro tinha de melhor, o Bem Querer, e tripudiaram sobre ele; do Amor uns aos outros, fizeram pirraça; ao honesto chamaram de burro, ao Patriota, imbecil; dos heróis nacionais, riram; aos bandidos e assassinos louvaram.

A Nação Brasileira, feita por milhões de pessoas, centenas de milhões no hoje e no ontem, estagnara nos pântanos do ódio, da covardia, da mentira, da improbidade, do roubo. Dezenas de milhares de pessoas, de crianças - antigamente o futuro da nação - morreram por ausência de cuidados, por falta de materiais, de remédios, de hospitais, simplesmente porque alguns se apropriaram do dinheiro público a isto destinado, e enriqueceram sem trabalhar. Mas o sangue dessas vítimas inocentes, cordatas e ingênuas, clamou as céus, e Deus as escutou. E previnam-se, pois a ira do Senhor é terrífica!

Um País abençoado, com tanta gente boa, caridosa e santa, como a Irmã Dulce, o Chico Xavier, o Padre Cícero, o beato padre Anchieta, a Mãe Menininha do Gantoís, Frei Damião e muitos outros, os viu serem trocados por cangaceiros, terroristas, guerrilheiros cruéis, por gente que cuspiria na Cruz se isto lhes desse votos e que sorriria de satisfação se pudesse derrubar todos os símbolos religiosos com que fomos criados. Gente que hoje se benza, ajoelha e beija anéis episcopais num cinismo inenarrável.

O Brasil redescobre a sua vocação de Justiça, de Caridade, de Compreensão, de compromisso com a História em sua longa duração. Volta a sorrir ao achar novamente o seu caminho, a glória de ser um povo único e diferenciado para melhor, de todas as peles, de todas as crenças, de todas as posses, mas sabendo da verdade do que é viver, do que é bom.

O maravilhoso povo brasileiro sabe ser impossível que algo de bom nasça do Mal. Que nenhum produto final é melhor do que a sua matéria-prima. Povo que não acredita que os fins justificam os meios, e se alguém sangrar uma criancinha até a morte dizendo ser esta a condição para a felicidade, direi: este não é um Brasileiro, pois este povo não acredita nisto. Pode até morar no Brasil, e mesmo ter nascido aqui, mas não é um Brasileiro, pois não gosta do melhor que este povo tem coletivamente. Só deve estar aqui por estar levando vantagem. Tão logo possa, vai quer ser de outra nacionalidade. Italiano, para puro exemplo.

O Brasil acordou. Olhou por cima do ombro, sacudiu a poeira e disse, entusiasmado em reencontrar-se com a sua verdadeira História e Missão:

O BRASIL PODE MAIS!
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